quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Dropper entrevista Mallu Magalhães - Ragga Drops

João Wainer - Divulgação

Mallu Magalhães não é mais um fenômeno. Ela teve lá o seu grande momento em 2007, participou de inúmeros programas de TV em 2008 e estampou até as manchetes de fofoca por conta do relacionamento com o ex-Los Hermanos Marcelo Camelo. Mas, neste ano, no “auge” dos seus 17 anos, ela conseguiu um espaço na música brasileira.

Não é mais uma intrusa, uma sensação, uma coisa de momento. Mallu é uma cantora de verdade. E o segundo disco já está na praça. Chama Mallu Magalhães e é muito mais ousado e ambicioso do que o primeiro. A garota está achando a voz própria, a sua música. E, no fundo, é só mais um passo em direção a um futuro que todos nós já aprendemos a esperar: ela será um sucesso bem maior do que si mesma.


Para saber algumas coisas da paulistana, resolvemos fazer diferente. Mallu tem a mesma idade da nossa dropper Lara Dias, aquela que estampou uma capa do Ragga Drops para contar que a partir de então iria oferecer a sua ajuda e conhecimento para que o caderno ficasse mais bacana. Elas conversaram por telefone e tudo rolou numa boa (você lê a experiência da Lara na página 2).

E o resultado da conversa você lê aqui.

Você acha que Mallu Magalhães continua sendo um “fenômeno” ou já conseguiu se estabelecer na música?

Sinceramente espero que, de alguma maneira, já tenha conseguido me estabelecer na música. Acho que esse é um processo mais longo, que exige um tempo de carreira, uma experiência. Mas acho que dei aí um primeiro passo para essa concretização da minha pessoa como artista.

Qual a diferença entre gravar o primeiro e o segundo CD?

Existe uma cobrança maior? Acho que sim. Mas acho que o pessoal cobra mais do que eu mesma me cobro.

Porque sou tão tranquila diante de tudo, faço tudo com tanta sinceridade e com o coração, que nem tenho outra opção, não tem como ser diferente. E, se as pessoas vão gostar ou não, só me resta torcer, não é? Tomara que gostem!

Você costuma ler as críticas que os jornalistas escrevem sobre você?

Leio sim. Poxa, estão ótimas! E onde você costuma compor? Na verdade isso depende. Normalmente é em um lugar onde eu possa sentar e que tenha tempo. É difícil compor rapidinho. E não é necessariamente no meu quarto. Mas, sei lá, uma varanda ou um quarto de hotel. O disco está recheado de canções de amor. Marcelo Camelo é uma boa fonte de inspiração? Oh! (risos) Ótima! (mais risos)

Você começou muito cedo e com 17 anos já está lançando o segundo CD. São muitas as meninas que tocam violão, cantam bem por aí. O que você acha que chamou tanto a atenção de todos, inclusive do Marcelo Camelo?

Não sei. (risos) Acho que talvez a minha sinceridade e meu coração tão aberto. Em um cenário artístico tão facilmente mutável como o de hoje, você não tem medo de ser esquecida, deixada para trás? Não. As coisas giram, as pessoas ouvem algumas músicas em um certo momento e depois não ouvem mais. Puxa, eu mesma sou fã de tantas coisas esquecidas. Então acho que o que é esquecido por um é lembrado por outros. E quais são os projetos agora? Agora a divulgação do disco por imprensa, televisão e essas coisas todas. E ano que vem vamos começar a turnê.